The Struts e outros, por Claucio Ciarlini
O ano de 2020 iniciou com o mundo preocupado, porém ainda não estacionado, por conta do surgimento da Covid 19. Eu, de férias em casa e com a família, maratonava séries, conferia filmes em atraso e aproveitava para arrumar minhas coleções e cacarecos. Em meio a isso e ainda nos primeiros dias de janeiro, minhas filhas, Carol e Ingrid, me apresentaram aos The Struts! Fato que me causou uma feliz surpresa, pois até então era eu que apresentava as bandas de rock para elas (que no próximo mês completarão 15 anos).
Canções como Tatler Magazine, Roll up, Could have been me e Fire nos ajudaram a encarar os trágicos eventos relacionados ao vírus, assim como a sua chegada ao Brasil no mês de fevereiro e o isolamento decretado em março. Obviamente que houve outras bandas que já conhecíamos, como Queen, Bon Jovi, Aerosmith, dentre outras, porém foi o som de The Struts que mais nos embalou durante os três primeiros meses do ano, nos fazendo esquecer, ao menos por minutos, o terror que nos rondava.
Green Day e outros, por Ingrid Ciarlini
Eu, minha irmã e o nosso pai gostamos muito de ouvir músicas. Nós inventamos uma “brincadeira”, onde escutamos algumas bandas e discutimos sobre a qualidade delas, com notas que variam de 0 a 10. Às vezes até fazemos batalhas musicais, onde há a disputa, através de sorteio, entre canções. Gosto bastante, pois é a oportunidade de conhecer novos grupos.
Um dia, por volta do mês de abril, decidimos avaliar os álbuns banda punk-rock Green Day, que tínhamos pouco conhecimento. American Idiot e 21st Century Breakdown foram os escolhidos e gostamos bastante. Tanto que viramos fãs da banda. Canções como Jesus of suburbia, Holiday e Longview estão entre as nossas preferidas. Green Day se tornou muito importante para mim, pois as suas músicas fazem me sentir bem. E nesse momento tão difícil que é a pandemia, é uma maneira de se distrair e relaxar um pouco. A gente admira muito esses três caras: Billie Joe Armstrong (vocalista e guitarrista) Mike Dirnt (baixista) e Tré Cool(Baterista). Além de Green Day, passamos a ouvir bastante as bandas Paramore e Panic! At The Disco.
My Chemical Romance e outros, por Carolina Ciarlini
Nesses tempos difíceis que estamos enfrentando, os dias passam devagar, e ao mesmo tempo tão depressa. Perdemos nosso calendário e não sabemos em que dia do mês estamos. Então procuramos nos distrair da melhor forma possível, já que devemos estar sempre protegidos. Alguns passam seu tempo usando o celular e assistindo TV, outros procuram fazer exercícios físicos e ou estudar. Também fazemos isso, mas o que gostamos mais é de ouvir música. Principalmente Rock, que nos faz refletir e nos conforta.
No mês de julho começamos a ouvir com frequência a banda My Chemical Romance, que conhecemos por acaso. Gostamos bastante de canções como Na na na e a balada I don’t love you, mas a minha favorita é I am not okay (i promise). As performances ao vivo também me chamaram muita atenção. Nesses últimos três meses, quando pensávamos que não haveria mais banda para gostar, ainda descobrimos Fresno e Slipknot.
No que ficamos, os três, a nos perguntar…
O que, até o fim do ano, ainda iremos encontrar?
Claucio Ciarlini, Ingrid Ciarlini e Carolina Ciarlini (2020)
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